O câncer de garganta, também conhecido de câncer de laringe e hipofaringe, é o tumor que pode acometer toda a região da orofaringe, incluindo a parte de trás da língua, o palato mole, as amígdalas, os pilares, as paredes laterais e a parte posterior da garganta.

Esta doença está diretamente ligada a hábitos nocivos à saúde, como o tabagismo e o alcoolismo, mas existem muitos casos que têm origem na contaminação pelo papilomavírus humano (HPV) ou por conta do histórico familiar.

Nem todos os casos do câncer de garganta podem ser evitados, mas o risco pode ser bem menor com a mudança de hábitos.

Hoje, o tabagismo é a causa mais comum do câncer de laringe, e isso vale para o fumante e o fumante passivo (aquele que não fuma, mas convive com um fumante e acaba inalando a fumaça). O efeito é ainda mais agressivo se for combinado com o uso de bebidas alcoólicas.

O câncer de garganta também pode ser causado pela exposição a produtos químicos potencialmente cancerígenos no ambiente de trabalho. Por isso, é fundamental garantir que o ambiente esteja sempre bem ventilado, além de usar respiradores industriais.

No caso do vírus HPV na garganta, a contaminação é muito mais comum em pessoas que praticam sexo oral e têm múltiplos parceiros sexuais. No entanto, é importante observar que, embora a infecção pelo vírus esteja associada a alguns casos de câncer na garganta, nem todo mundo que possui o vírus irá desenvolver o câncer. Ainda assim, é fundamental tomar a vacina que previne a contaminação pelo HPV.

Os principais sintomas do câncer na garganta incluem tosse, dificuldade para respirar ou engolir, alterações na voz, sensação de que há algo preso na garganta, garganta irritada com frequência, dor de ouvido, caroço no pescoço e perda de peso sem razão aparente.

Para tratar esse câncer, é preciso avaliar cada caso individualmente, pois as indicações de tratamento dependem das características do tumor, como tipo, tamanho e extensão, além da idade do paciente e se ele foi contaminado com o vírus HPV. A quimioterapia, radioterapia, terapia-alvo, imunoterapia, cirurgia e/ou cuidados paliativos são os tratamentos mais comuns. De toda forma, o objetivo sempre está na melhora da qualidade de vida do paciente, assim como em maximizar as chances de cura da doença.

Fonte: Medical Site