O mês de dezembro, no Brasil, representa a conscientização e prevenção do câncer de pele, que hoje é o mais comum no país. Cerca de 198 mil tumores cutâneos são registrados anualmente pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), um número considerado muito alto.

O câncer de pele pode ser muito agressivo e se espalhar rapidamente para outros órgãos, fenômeno conhecido como metástase, o que ameaça a vida do paciente.

Eles estão divididos, basicamente, em dois tipos:

- Não melanoma: são menos agressivos e mais comuns em pessoas acima dos 40 anos e é causado pelo acúmulo de danos causados pelo sol ao longo dos anos. Apresentam-se na forma de uma ferida que coça, sangra e não cicatriza mesmo após de semanas. Geralmente surge em áreas mais atingidas pelo sol, como braços, pernas, rosto e cabeça.

- Melanoma: tumor cutâneo agressivo, que se espalha rapidamente pelo corpo. Ele surge em manchas, pintas e sinais do corpo, alterando sua forma, cor e volume e um curto espaço de tempo. Pessoas que tiveram caso na família têm maiores chances de desenvolvê-lo. Os pacientes que têm mais de 50 pintas pelo corpo, que são ruivos, tenham olhos claros e sardas também são mais vulneráveis a este tumor. Portanto, é recomendável que façam uma visita anual no dermatologista para um check-up completo da pele.

O tratamento do câncer de pele varia de acordo com o local e a agressividade. Em estágios iniciais, geralmente, a remoção do tumor com alguma margem de segurança é o suficiente, já que o tumor ainda não se espalhou.

Nos casos mais avançados, podem ser necessárias outras terapias mais potentes, como imunoterapia, quimioterapia, terapia-alvo e o uso de alguns medicamentos. Quanto mais cedo for diagnosticado, maiores são as chances de cura! Sempre que suspeitar de algum sinal na pele, procure um médico.

Fonte: Medical Site