Assim como qualquer procedimento médico, as cirurgias oncológicas também estão sujeitas a riscos e a efeitos colaterais. É claro que diferentes cirurgias têm diferentes riscos, então é preciso entender com o seu cirurgião quais são as possíveis complicações do seu procedimento e o que pode ser feito para evitá-las.

Os problemas decorrentes das cirurgias podem ser causados pelo próprio procedimento, por medicamentos usados ou pelo estado de saúde geral do paciente. Quanto mais complexa a cirurgia, maiores os riscos de surgirem efeitos colaterais.

Cirurgias de baixa complexidade e biópsias geralmente apresentam menor risco de complicações. Um dos mais comuns é a dor local, infecções e reações aos medicamentos usados.

Outros efeitos colaterais que podem se manifestar são:

- Hemorragia: ela é parte de toda cirurgia e geralmente é controlada. Pode ocorrer interna ou externamente.

- Coágulos: podem surgir nas pernas após a cirurgia, especialmente se o paciente fica de repouso por muito tempo. Se o coágulo se soltar e parar em outros órgãos, como o pulmão ou o cérebro, pode trazer consequências graves. Por essa razão, o médico pode optar por prescrever anticoagulantes.

- Reações aos medicamentos: apesar de raras, as reações aos medicamentos usados durante a cirurgia podem acontecer. Por isso, monitoramos sempre a frequência cardíaca, a pressão arterial e a frequência respiratória do paciente.

- Dor: ela é normal após qualquer cirurgia. Para isso, podem ser prescritos medicamentos para controlá-la.

- Infecções: infecções locais podem acontecer, embora sejam tomados todos os cuidados, e a maioria delas é tratada com antibióticos. Também podem surgir pneumonias, especialmente nos que têm a função pulmonar reduzida, como fumantes.

Toda e qualquer cirurgia oncológica deve ser previamente discutida entre médico e paciente, para que sejam avaliados possíveis riscos e efeitos colaterais. O objetivo sempre será trazer mais saúde e qualidade de vida aos pacientes.

Fonte: Medical Site